terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

São Miguel Febres Cordeiro Munhoz


09/02 São Miguel Febres Cordeiro Munhoz, Confessor


Hoje comemoramos o primeiro santo equatoriano, religioso dos Irmãos de La Salle, falecido em 1910.

Em 1863 os Irmãos de La Salle entraram na República do Equador chamados então pelo grande católico, o presidente Gabriel Garcia Moreno, o mesmo que consagrou o país ao Sagrado Coração de Jesus e foi assassinado depois pela maçonaria.

Os dez primeiros irmãos lasalistas estabeleceram-se em Quito, Guayquil e Cuenca.

“Panchito” (diminutivo de “Pancho”, ou Francisco, nome que recebeu no batismo), nasceu em 1854 – ano da proclamação do dogma da Imaculada Conceição –, em Cuenca, de família nobre e de forte tradição católica. O pai era professor universitário, e o avô general do exército, venerado como herói nacional.

Francisco conheceu o sofrimento desde pequeno, pois nasceu com as pernas deformadas, só dando os primeiros passos aos cinco anos, e isso graças a um acontecimento sobrenatural: a aparição de Nossa Senhora do Manto Azul ao menino, na roseira do jardim de sua casa.

Panchito foi dos primeiros alunos do Colégio dos Irmãos. Obteve sempre os primeiros lugares, e já sentia o chamado de Deus para seu serviço. Admirando a vocação dos Irmãos, quis ser um deles. Mas seus pais, embora bons católicos, não quiseram saber disso, pois ambicionavam para ele posição mais honrosa.

Entretanto, com a oração perseverante, Francisco conseguiu o que queria, e entrou para o Instituto de La Salle em 1868, sendo o primeiro equatoriano a fazê-lo. Como não havia noviciado em Cuenca, ele iniciou sua vida religiosa na própria comunidade do colégio daquela cidade.

De 1869 a 1907, o irmão Miguel – nome que escolhera em religião – residiu em Quito, adquirindo a formação profissional e dedicando-se ao ensino.

Segundo a tradição no colégio, o Irmão Miguel era incomparável como gramático e filólogo, mas sem falsa erudição. Zeloso catequista, tornava-se criança entre as crianças que preparava para a Primeira Comunhão. Ele era um escritor nato, compôs gramáticas, manuais de geografia, de história, religião e literatura. Foi sobretudo bom poeta, cantando as glórias de Maria Santíssima. De modo que, em fevereiro de 1892, foi eleito por unanimidade para membro da Academia Equatoriana da Língua; foi agraciado também pelas Academias da Espanha, França e Venezuela.

Em 1888 Francisco teve a dita de assistir em Roma à beatificação do fundador da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs, São João Batista de La Salle, e de venerar as inúmeras relíquias da Cidade Santa. Com emoção, visitou também o Santuário de Nossa Senhora de Loreto.

Entre 1901 e 1904 foi diretor dos noviços de sua Congregação quando foi transferido para a Europa, onde trabalhou como tradutor para os Lassalistas em Paris e Bélgica. A partir de 1908, já com a saúde fragilizada por uma persistente pneumonia, foi enviado para uma escola perto de Barcelona, na Espanha. Continuou trabalhando, mas lentamente e cada vez mais debilitado, acabou falecendo no dia 9 de fevereiro de 1910, na cidade de Del Estragar onde foi sepultado.

A fama de santidade acompanhou o Irmão Miguel durante toda sua vida, e perdurou depois da morte. Em 1930, durante a Revolução Espanhola, seus restos mortais foram transladados, por segurança, para o Equador, onde seu corpo incorrupto foi recebido com honras de herói nacional. Amado pelo povo como modelo de religioso e de santo, foi enterrado em Quito, cidade em que passou maior parte de sua vida.

Fonte: IPCO
Crédito da fotografia: Manuel Jesús Serrano, Cuenca, Azuay, Equador.  


A substância do amor - Hugo de São Vitor

 


“Todo este mundo é como um dilúvio, porque todas as coisas que estão neste mundo, à semelhança das águas, correm flutuando por eventos incertos.

“Já a verdadeira fé, que não promete coisas transitórias, mas eternas, levanta a alma como que de certas ondas, erguendo-a da cobiça deste mundo às coisas do alto; ela pode então ser levada pelas águas, mas não pode ser inteiramente submergida, porque este mundo pode ser usado devido à necessidade, mas não pode obrigar o afeto.

“Quem quer que, portanto, não crendo nas coisas eternas, somente apetece as que são transitórias, debate-se entre ondas como que sem navio, e o ímpeto das águas que correm o carregam consigo.

“Quem, porém, crendo nas eternas, ama as coisas transitórias, este é como aquele que naufragou perto de um navio.

“Já quem crê nos bens eternos e os ama, como que já colocado no navio, atravessa seguro as ondas do mar revolto.

“E se pelo desejo da fé não abandonar o navio, de certo modo, ainda que no meio das ondas, imita a estabilidade da terra”.


Hugo de São Vitor, “A substância do amor”, Inst. in Decalogum Legis Dominicae, C. 4, PL 176, 15-18; Miscelannea L. I C. 171, PL 177, 563-565.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

São Jerônimo Emiliano, Confessor

 

08/02 – São Jerônimo Emiliano, Confessor

Para opor-se às nefastas influências do Renascimento e do protestantismo no século XVI, a Providência suscitou uma plêiade de grandes Santos que agiram nos mais variados campos da atividade humana. Um deles foi São Jerônimo Emiliani, do patriciado de Veneza, senador da República, militar brilhante e valoroso, que tudo deixou para amparar e dar formação cristã aos órfãos das inúmeras guerras e pestes do tempo.

Jerônimo nasceu em Veneza 1481. Seu pai, senador, tinha pouco tempo para dedicar à sua educação, que foi entregue à sua mãe. Piedosa e .meiga, Dona Eleonora soube incutir no coração do menino profundas sementes de Religião, que mais tarde dariam fruto.

Mas foi o nobre amor às armas, herdado de seus antepassados, que teve a preferência do pequeno Jerônimo, de tal sorte que já aos 15 anos, pouco depois de perder o pai, se alistava no exército da República veneziana.

Participando de várias batalhas, foi sempre notado por seu valor e brio militar. Mas infelizmente sofreu a má influência da vida licenciosa, já então comum em quartéis e acampamentos. Tornou-se colérico, briguento, praticamente ateu e, se não caiu mais baixo, foi porque, aspirando aos mais altos cargos em Veneza, necessitava ter uma conduta honrosa.

O contínuo apelo às armas não lhe permitiu formar um lar. Ou melhor, Deus não o permitiu, porque tinha desígnios sobre ele.

Contava Jerônimo 28 anos quando, em 1508, os venezianos levantaram-se em armas contra a Liga de Cambray, formada pelo Papa e pelos Reis Luís XII da França, Maximiliano da Alemanha e Fernando o Católico, da Espanha. A Jerônimo foi confiada a difícil defesa de Castelnuovo. Vendo a desproporção entre os dois exércitos, o governador da cidade fugiu, deixando-o com todo o ônus da defesa. Jerônimo negou-se a render-se, e lutou até que a praça fosse arrasada.

Em seguida, segundo o costume do tempo, ele foi preso numa torre, carregado de correntes no pescoço, braços e pés. O pior, porém, era a perspectiva da morte e o lento passar do tempo.

Nas intermináveis horas em que jazia no cárcere, a graça foi produzindo seus frutos em sua alma, e ele começou a lembrar-se dos ensinamentos de piedade e virtude recebidos em criança, e do bom exemplo dos irmãos e da mãe. Considerou a vida desordenada que levava, tão afastado de Deus, e acabou por julgar que era um merecido castigo aquele que lhe fora infligido. Pediu a Deus, pela intercessão de Nossa Senhora de Treviso, que o aceitasse como expiação e lhe desse uma oportunidade de reparar condignamente a vida passada.

Apareceu-lhe então Nossa Senhora, que lhe deu as chaves de suas correntes e do calabouço. Auxiliou-o a sair da prisão sem ser visto e a atravessar o campo inimigo, para chegar a Treviso. Lá, no altar da Virgem, Jerônimo depôs as correntes e as chaves que lhe tinham sido milagrosamente entregues.

Aos poucos foi controlando suas paixões, sobretudo a ira, pelo exercício da docilidade e paciência. Adquiriu assim a verdadeira humildade e mansidão de coração, tornando-se o homem mais afável e pacífico de Veneza.

O Senado da Rainha do Adriático – como era conhecida Veneza –, para recompensá-lo por seu valor na defesa de Castelnuovo, nomeou-o governador dessa cidade. Mas ele teve pouco tempo para exercer esse cargo, pois necessitou tomar sobre si a tutela dos sobrinhos, que o repentino falecimento de seu irmão deixara órfãos. Tendo-lhes assegurado uma boa educação e um rendimento de acordo com sua alta categoria, ele ficou livre para cumprir então o que havia prometido.

Ocorreu então que, em 1528, uma grande carestia assolou a Itália, com fome geral. Todos os dias a morte ceifava inúmeras vítimas. Para socorrê-las, Emiliani vendeu até seus próprios móveis, transformando sua casa em hospital.

A caridade de Jerônimo Emiliani não se circunscreveu a Veneza, mas logo atingiu também Bérgamo, Bréscia, Como e Somasca. Já nesse tempo havia recebido a ordenação sacerdotal, e a ele tinham se reunido mais dois santos sacerdotes que, a seu exemplo, distribuíram aos pobres tudo o que possuíam, para abraçar a pobreza voluntária.

Jerônimo pensou logo em fundar uma Congregação regular para dar mais estabilidade à sua obra. Escolheu para isso Somasca, entre Milão e Bérgamo, para estabelecer a casa-mãe e o seminário. Daí veio o nome pelo qual ficaram conhecidos, Clérigos Regulares de Somasca.

Embora contasse pouco mais de 55 anos, o santo teve certa premonição de que seu fim estava próximo. Procurou então consolidar sua obra, visitando todas as casas da Ordem. Ia sempre a pé e não tomava outro alimento senão pão e água.

Enfim, no dia 8 de fevereiro de 1537, tendo recebido os últimos Sacramentos, entregou sua alma a Deus, na idade de 56 anos.

Pio XI o proclamou patrono universal dos meninos órfãos e abandonados

Fonte: IPCO

Ilustração: San Girolamo Emiliani in carcere. Dipinto di Jacopo da Ponte detto Jacopo Bassano (Bassano del Grappa, 1517 - Bassano del Grappa, 1592). Olio su tela, cm. 75 x 65. Dal 1874 nelle collezioni per donazione di Maria Brignole - Sale De Ferrari, duchessa di Galliera. L'opera è a Genova, Musei di Strada Nuova - Palazzo Rosso, inv. PR 96. Situato nella Sala 3 - Primo piano nobile

domingo, 7 de fevereiro de 2021

São Ricardo, Rei e Confessor

 

7 de Fevereiro

São Ricardo, Rei e Confessor

(+ Luca, Itália, 722)


Este monarca inglês teve um reinado curto, mas cheio de bons exemplos de governo sábio e prudente. Sua principal preocupação era ministrar a justiça, tendo um do especial para apaziguar contendas e harmonizar interesses conflitantes.

Abdicou da coroa e partiu para a Terra Santa, com o desejo de se tornar monge, mas faleceu durante a viagem, na Itália.

Foi pai de três príncipes que também receberam as honras dos altares: São Vinebaldo, São Vilibaldo e Santa Valberga.

No século V, a rainha da Inglaterra meridional era Sexburga, que mais tarde se tornou abadessa e uma santa da Igreja Católica. Ela teve três filhos e duas filhas, estas, a seu exemplo, fundaram mosteiros dedicando-se aos pobres e a Cristo. Também o caçula Winfrido, ou Bonifácio, deixou a vida da corte para ser monge beneditino, hoje venerado como o grande “Apóstolo da Alemanha”.

O primogênito Egberto I, assumiu o trono no ano de 664, mas após onze anos morreu, deixando o sucessor ainda muito pequeno. Foi assim que, o filho do meio, Hlother ou Ricardo I, se tornou rei da Inglaterra e guardião da coroa do sobrinho. Em 685, empossou o jovem rei Eadric I, que era o legítimo herdeiro da casa real dos Kents.

Ricardo deixou o palácio com os filhos Vilibaldo, Vunibaldo e Valburga, indo morar no mosteiro de Waltham, onde viveram sob as regras dos beneditinos. A partir daí os dados de suas vidas são descritos pelos registros da Santa Sé.

No ano de 720, conforme uma narração de um monge alemão, Ricardo e os dois filhos, então já monges, saíram da Inglaterra meridional, para empreenderem uma peregrinação de penitência e devoção. A filha Valburga ficou no mosteiro, onde seguia a vida de religiosa. A meta, como sempre, era Roma, onde pretendiam venerar as relíquias dos apóstolos Pedro e Paulo. De lá queriam ir até a Terra Santa.

Atravessaram toda a França, mas quando chegaram na cidade de Luca, a viagem teve de ser interrompida porque Ricardo ficou doente e acabou falecendo.



Foi sepultado na igreja de são Frediano em 722.

Os milagres foram acontecendo em seu túmulo e o local se tornou uma rota de devoção para os cristãos, que o chamavam de “rei, santo”. Só Vilibaldo pôde completar o programa, porque Vunibaldo ficou estudando em Roma até 739. Depois os dois foram recrutados pelo tio Bonifácio, que acabara de ser elevado à condição de bispo, para a missão evangelizadora dos povos germânicos. Por fim, à eles se juntou a irmã Valburga, também a pedido do tio.

Sobre Ricardo, lemos no Martirológio Romano: “Em Luca, na Toscana, a deposição de são Ricardo, rei da Inglaterra e pai de são Vilibaldo, bispo de Eichstat, de são Vunibaldo abade de Heidenheim e da santa Valburga, abadessa virgem.” Seu culto se propagou graças as colaborações eficazes na obra de evangelização dos seus filhos e do irmão.

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Fonte: https://www.santaritalunardelli.com.br/sao-ricardo-rei-e-confessor/

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Foto I: Pintura de São Ricardo no teto da Igreja paroquial da Assunção de Maria, em Pfarrkirchen im Mühlkreis, Rohrbach - Áustria. Pintor: Giovanni Carlone

Foto II: O Rei São Ricardo de Wessex (Richard the Pilgrim), seu filho São Willibaldus, a Virgem Santíssima com o menino Jesus no colo, sua filha Santa Walburga e seu filho São Winebald. Local: Catedral de Eichstätt, em Eichstätt, Baviera - Alemanha.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Santa Veridiana, Virgem

 

01 de Fevereiro

Santa Veridiana, Virgem

(+ Toscana, Itália, 1242)

Intercessora pelos presídios femininos e pelas presidiárias

Origens
Veridiana nasceu no ano 1182 em Castel Fiorentino (Castelo Florentino) na cidade de Florença, região da Toscana, Itália. Era filha de família rica e nobre conhecida como família Attavanti. É certo que sua família estava em decadência na época de sua infância e juventude, mas ainda tinha muito prestígio. Desde criança Veridiana mostrou-se caridosa e atenciosa para com o próximo, principalmente os mais necessitados.

Administradora caridosa
Quando jovem, muito fervorosa, quis consagrar sua virgindade a Deus, para poder servi-lo melhor e dedicar-se à caridade. Nesse tempo, um tio bastante rico seu confiou-lhe a administração de seus bens. Ela só aceitou com a condição de poder continuar praticando a caridade e ajudando aos necessitados. Certa vez, num tempo de grande fome, seu tio vendeu uma grande quantidade de grãos a um comerciante. Porém, Veridiana tinha dado quase tudo aos pobres. Quando seu tio soube, ficou furioso e deu apenas vinte e quatro horas para que ela devolvesse tudo. Veridiana rezou pedindo socorro a Deus, pois não tinha como recuperar quase nada do que dera. Então, no dia seguinte, sem explicação, todos os mantimentos estavam lá. O comprador levou tudo muito satisfeito.

Peregrinação
Após esta experiência do socorro divino, Veridiana decidiu fazer uma peregrinação a dois centros importantes para a espiritualidade cristã: o túmulo de São Tiago de Compostela na Espanha, e Roma. Essa peregrinação foi decisiva para a vida de Santa Veridiana. Tanto que, quando voltou à sua terra natal, após meses de peregrinação, decidiu viver somente para Deus, dedicando toda a sua existência à oração, aos exercícios espirituais, à penitência e à solidão.

Consagração total
Santa Veridiana viveu trinta e quatro anos na cela onde livremente escolheu viver, sendo feliz na doce presença de Deus. Na cela também, ela venceu fraquezas pessoais e tentações diabólicas. Por isso, ela é representada apresentando uma cruz a duas serpentes. Santa Veridiana também aconselhava pessoas que a procuravam com problemas diversos. Ela atendia a todos sempre que podia. Todos voltavam com o coração confortado.

Santa Veridiana comunicou sua decisão a amigos e parentes. Estes, para manter a santa por perto, construíram uma cela muito simples e pobre onde ela passou a viver. A cela ficava bem perto do Oratório de Santo Antônio. Ali, Santa Veridiana viveu por trinta e quatro anos de oração, penitência e solidão. A cela tinha somente uma janela pequenina. Através dessa janela Santa Veridiana recebia suas refeições e visitas. Através da janela ela também assistia à missa no Oratório. Os alimentos que recebia eram muito simples e em pouca quantidade, sendo suficientes para que ela não viesse a morrer de fome.
Santidade

Visita de São Francisco de Assis
Sua fama de santidade atraiu não só os peregrinos locais, como também outros santos. São Francisco de Assis foi um deles. O pobrezinho de Assis, sabendo da santidade de Veridiana, visitou-a, abençoou-a em sua cela e a acolheu como membro da Ordem Terceira no ano 1221. Por isso ela é representada com um hábito franciscano.

Morte
“Santa Veridiana, pedimos por vossa intercessão, que Deus nos dê a graça de sermos humildes e praticarmos com ardor, verdadeiros atos de caridade, engrandecendo o coração de Deus, e ajudando o próximo. Amém! Santa Veridiana rogai por nós!”

A morte de Santa Veridiana teve um sinal marcante de sua santidade. No dia 1 de fevereiro do ano 1242, todos os sinos do Castelo Florentino, onde ela nascera e vivera, começaram a tocar sozinhos, ao mesmo tempo. Não demorou para que os habitantes compreendessem que aqueles sinos anunciavam a morte de Santa Veridiana. Então, correram à sua cela e encontraram-na morta. Velaram-na com muito sentimento e sepultaram-na perto da cela onde passara a maior parte de sua vida.

Culto
O culto oficial a Santa Veridiana foi aprovado em 1533 pelo papa Clemente VII. Por causa de sua opção pela reclusão, o povo a aclamou protetora do presídio feminino da cidade de Florença. Depois, passou a ser protetora dos presídios femininos e intercessora por todas as presidiárias, pois encontrou a Deus, felicidade e paz na prisão. A devoção a Santa Veridiana até hoje é muito popular em toda a região da Toscana, Itália.

Oração a Santa Veridiana

Oração da presidiária
“Santa Veridiana, tu escolhestes livremente viver numa cela, dedicando toda a tua a vida a Deus. Eu estou aqui, presa, não por minha vontade, mas porque pequei contra a justiça dos homens e a justiça de Deus. Por isso, peço que tu me ajudes a pagar minha pena com paz no coração e com esperança de dias melhores. Dai-me paz enquanto estou aqui. Dai-me a consciência de que Deus não deixou de me amar mesmo depois de tudo o que eu fui capaz de cometer. Ele conhece a minha fraqueza. Ele tem misericórdia de mim e quer que eu seja feliz. Dai-me a vitória sobre meus pecados. Dai-me a graça de conhecer a Deus mesmo estando na prisão. Dai-me a graça de sair daqui pronta para uma vida nova, feliz, guiada por Deus. Amém.”


Pelo descanso eterno de Aparecida Inês Maitan

 

Reze pelo descanso de eterno da Sra. Aparecida Inês Maitan.
* 22-06-1954 + 01-02-2021


Pedro Maipe, meu pensamento está com sua família neste momento de luto.
 
Que o Bom Deus dê a sua mãe o descanso eterno e à sua família dê o consolo e o conforto que tanto precisam neste momento. 

Oremos
Pai Santo, Deus Eterno e Todo-Poderoso, nós vos pedimos pela Aparecida Inês Maitan, a quem chamastes deste mundo. Dai-lhe a felicidade, a luz e a paz. Que ela, tendo passado pela morte, participe do convívio de vossos santos na luz eterna, como prometestes a Abraão e à sua descendência. Que a sua alma nada sofra, e vos digneis ressuscitá-la com os vossos santos no dia da ressurreição e da recompensa. Perdoai-lhe os pecados, para que alcance junto a Vós a vida imortal no Reino eterno. Por Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Pai Nosso que estais nos Céus, santificado seja o vosso Nome, venha a nós o vosso Reino, seja feita a vossa vontade assim na terra como no Céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai as nossas dívidas, assim como nós perdoamos os nossos devedores, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do Mal. Amém

Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém

Dai-lhe, Senhor, o repouso eterno e brilhe para ela a vossa luz!
Descanse em paz!

Requiem aeternam dona ei, Domine, et lux perpetua luceat ei. Requiescat in pace. Amen.

Pelo descanso eterno de Irte Bozio Gomes


Aos amigos eu peço que rezem pelo descanso de eterno da Sra. Irte Bozio Gomes.

Sirlei Gomes, hoje é o sétimo dia de falecimento de sua mãe. Quero que saiba que vocês estão em meus pensamentos e em minhas orações.

Que o Bom Deus dê a sua mãe o descanso eterno e à sua família dê o consolo e o conforto que tanto precisam.

Oremos
Pai Santo, Deus Eterno e Todo-Poderoso, nós vos pedimos pela Irte Bozio Gomes, a quem chamastes deste mundo. Dai-lhe a felicidade, a luz e a paz. Que ela, tendo passado pela morte, participe do convívio de vossos santos na luz eterna, como prometestes a Abraão e à sua descendência. Que a sua alma nada sofra, e vos digneis ressuscitá-la com os vossos santos no dia da ressurreição e da recompensa. Perdoai-lhe os pecados, para que alcance junto a Vós a vida imortal no Reino eterno. Por Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Pai Nosso que estais nos Céus, santificado seja o vosso Nome, venha a nós o vosso Reino, seja feita a vossa vontade assim na terra como no Céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai as nossas dívidas, assim como nós perdoamos os nossos devedores, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do Mal. Amém

Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém

Requiem aeternam dona ei, Domine, et lux perpetua luceat ei. Requiescat in pace. Amen.

Dai-lhe, Senhor, o repouso eterno e brilhe para ela a vossa luz!
Descanse em paz! Amém.

🙏🏻