sexta-feira, 24 de novembro de 2017

São João da Cruz, Confessor e Doutor


São João da Cruz e a sublimidade do sofrimento


 24/11 Sexta-feira
Festa de Terceira Classe
Paramentos Brancos

A Providência Divina confirmou em graça e amoldou perfeitamente à Cruz de Cristo um religioso escolhido para secundar Santa Teresa de Jesus na extraordinária obra da Reforma do Carmelo

por Plinio Maria Solimeo


Certo dia, a imagem de Cristo Padecente perguntou a Frei João da Cruz o que ele desejava em paga do seu amor puro e exclusivo a Deus.

– “Padecer, Senhor, e ser desprezado por causa de Vós”, respondeu generosamente o heróico carmelita, esteio da reforma carmelitana empreendida por Santa Teresa.

Em sua boca, esse dito não era figura de retórica, mas exprimia o élan generoso de sua alma de fogo.

É conveniente analisar o ambiente familiar em que nasceu um dos maiores místicos da História da Igreja, Doutor da Igreja, cujas obras espirituais constituem um tesouro inapreciável.

A família do Santo

Gonzalo de Yepes era de ilustre família, com brasão e antepassados notáveis nas armas e na ciência, pertencente à aristocracia da antiga capital espanhola, Toledo. Órfão, criado por um tio eclesiástico, trabalhava na administração e contadoria com outros dois tios, mercadores de seda.

Ora, Gonzalo enamorou-se de Catarina Alvares, jovem e bela tecelã, órfã como ele, mas de origem humilde. Com ela casou-se, apesar da oposição dos tios. Foi repudiado por eles e posto fora de casa.

Justamente aqueles anos foram tão estéreis, que em Castela “não se acha pão por nenhum dinheiro[1]. Não conseguindo encontrar trabalho no seu ramo, Gonzalo viu-se obrigado a aprender com a esposa a profissão de tecelão, para sustentar o novo lar.

Os filhos começaram a chegar: Francisco, Luís, João... Este último, o nosso santo, mal conheceu o pai, pois Gonzalo, depois de dolorosa enfermidade, faleceu deixando mulher e filhos na miséria.  Luís, fraco e mal nutrido, logo seguiu o pai no sepulcro.

Catarina viu-se obrigada a mudar-se para localidade maior a fim de procurar ganhar o sustento dos seus. Francisco, o mais velho, já adolescente, aprendeu o ofício da mãe para auxiliá-la.

Em Medina del Campo tiveram que separar-se do caçula, João, recebido  no Colégio da Doutrina, espécie de orfanato que, a par da manutenção física, dava a seus assistidos formação religiosa e escolar.

Na infância, milagres revelam proteção divina

Do período de infância de João de Yepes narram-se três fatos miraculosos.

Quando o pequeno tinha por volta de seis anos, brincava com outros meninos de sua idade enfiando uma varinha numa lagoa. Em determinado momento, perdeu o equilíbrio e caiu na água. Foi para o fundo, depois flutuou. Nesse momento viu Nossa Senhora, que lhe estendia sua puríssima e alva mão. O pequeno João, considerando aquela mão tão pura da Mãe de Deus, julgou-se indigno de tocá-la. E encolheu a sua. Surgiu então em cena um lavrador, que o “pescou” da água.

Outro fato se deu quando a família se trasladava para Medina. À entrada da cidade, saiu de um charco um enorme  monstro, pronto a devorar o menino. Este fez o sinal da Cruz e o monstro desapareceu nas águas.

O terceiro fato ocorreu quando João, coroinha no convento da Madalena, brincava no pátio com outros meninos. Estando perto de um fundo poço, um amigo estabanado deu-lhe um encontrão, e Joãozinho nele caiu. Quando todos pensavam que se afogara, viram-no flutuando à flor d’água. Ele mesmo pediu uma corda que atou à cintura, sendo assim resgatado. O menino afirmou aos espantados circunstantes que Nossa Senhora o sustentara sobre a água.

Do convento das monjas, João, então já adolescente, trasladou-se para o Hospital da Conceição, onde teria três ocupações: a de ajudante de enfermeiro, de coletor de esmolas para a instituição, e nas horas livres, de estudante no Colégio da Companhia de Jesus.

Seu benfeitor no hospital queria que ele se  ordenasse e ficasse capelão da instituição. Mas João de Yepes tinha outra idéia. Apenas terminou seu curso no colégio aos 21 anos, dirigiu-se furtivamente ao Convento carmelitano da cidade, onde pediu admissão com o nome de João de São Matias. Para terminar seu estudo de teologia, os superiores o enviaram para Salamanca.

Em vida, confirmado em graça

Formado desde o berço na escola da pobreza e do sofrimento, Frei João de São Matias estava preparado para receber a maior graça de sua vida. Ordenado sacerdote, voltou a Medina del Campo para cantar a primeira Missa, preparando-se para ela por meio de jejum e mortificação. Quando a celebrava com um fervor seráfico, pediu “a Sua Majestade lhe concedesse  não cometer pecado mortal algum com que A ofendesse, e de padecer nesta vida em penitência de todos os pecados que, como homem fraco, pudesse cometer se Sua Divina Majestade não o sustentasse em suas mãos”.

Anos depois, estando uma virtuosa freira esperando que Frei Matias terminasse de atender outra pessoa para tratar com ele negócios de sua alma, recolhendo-se em oração, “manifestou-lhe o Senhor a grande santidade do santo padre Frei João; e lhe revelou que, quando [o mesmo] disse a primeira Missa, lhe havia restituído a inocência e posto no estado de um menino de dois anos, sem duplicidade nem malícia, confirmando-o em graça como os Apóstolos para que não pecasse e  jamais O ofendesse gravemente[2]

Isso explica o imponderável de candura e pureza que emanava de São João da Cruz, como depuseram depois em seu processo de canonização inúmeras testemunhas.

Dois grandes Santos e uma grande obra

Quadro que representa a verdadeira
fisionomia de Santa Teresa Ávila.
Anônimo séc. XVII
Real Academia de la Lengua - Madri
Foi precisamente logo depois dessa graça que ele teve o encontro providencial com Santa Teresa. Estava ela em Medina, onde acabara de fundar um convento reformado de freiras, quando ouviu falar dele. Logo pensou que poderia dar origem ao ramo masculino de sua reforma, e suplicou a Deus que lhe concedesse essa graça. No dia seguinte, Frei João explicou a Teresa que queria fazer-se cartuxo – os cartuxos têm uma regra muito severa -- para melhor levar uma vida de contemplação e penitência. Quando a Madre lhe explicou a idéia do Carmelo com a primitiva regra, ele ficou encantado em secundar Madre Teresa na obra.

Desse modo João de São Matias tornou-se João da Cruz – nome pelo qual se tornaria mundialmente conhecido –,  tendo sido o primeiro frade a receber o hábito da Reforma carmelitana e o grande apoio de Santa Teresa para a consolidação dessa empresa.

Quando a grande Fundadora foi enviada como priora ao seu antigo convento da Encarnação, quis ser auxiliada por Frei João da Cruz como confessor das monjas.

Mérito e  valor do espírito de Cruz

Foi lá que ele se tornou a principal vítima da verdadeira batalha que houve então entre carmelitas Calçados e os Descalços sobre a reforma. Preso pelos Calçados na prisão do convento de Toledo em cela fria e sem janelas, inteiramente incomunicável, jejuando a pão e água e sendo flagelado por eles regular e cruelmente várias vezes por semana durante nove meses, mais tarde ele poderia afirmar: “Não vos espanteis se eu mostro tanto amor pelo sofrimento; Deus deu-me uma alta idéia de seu mérito e valor quando eu estava na prisão de Toledo[3].

Em contrapartida, nesse forçado isolamento recebeu insignes favores divinos, compondo ali alguns dos seus mais notáveis poemas.

Depois de uma fuga dramática -- no decorrer da qual teve que pular o alto muro do convento-prisão -- ocupar-se-á ele da formação de noviços, direção de professos, e atendimento espiritual de frades e religiosas. Mas sempre ocupando, no governo da Ordem, postos secundários, principalmente depois de 1582, quando morreu a grande Santa Teresa.

Os Bollandistas[4] sintetizam assim suas virtudes: “A vista apenas de um crucifixo era suficiente para provocar-lhe êxtases de amor e de o fazer cair em lágrimas. A Paixão do Senhor era o objeto ordinário de suas meditações, e ele recomenda fortemente essa prática em seus escritos. .... Afirmava ser a confiança em Deus o patrimônio dos pobres, e sobretudo dos religiosos. O fogo do amor divino fazia de tal maneira arder seu coração, que suas palavras inflamavam aqueles que o ouviam. .... Seu amor a Deus se manifestava em certas ocasiões por traços de luz que brilhavam em sua face. .... Seu coração era como uma imensa fornalha de amor que ele não podia conter em si mesmo e que brilhava para fora por sinais exteriores dos quais ele não era senhor. Não se admirava nele menos seu amor pelo próximo, sobretudo os pobres, os doentes e os pecadores. ... O profundo sentimento pela religião do qual ele estava penetrado inspirava-lhe um respeito extremo por tudo quando pertencia ao culto divino. Pelo mesmo motivo, ele procurava santificar todas suas ações[5].

Devido a sua pouca altura (não chegava a 1,60 m) e pelas suas poucas mas sempre judiciosas palavras, Santa Teresa o chamava afetuosamente de “mi Senequita”, pois que ele lhe fazia lembrar aquele filósofo da Antigüidade, seu conterrâneo. A ele se referia também como o “santico de Frei João”, cujos “ossinhos farão milagres”, pois era “celestial e divino”, e que “não encontrei outro em toda a Castela como ele, nem que tanto afervore no caminho do céu[6].

Para morrer, coloca-se nas mãos de um de seus piores inimigos

No capítulo dos Descalços de 1591 -- apesar de ter sido o primeiro padre da reforma teresiana -- Frei João viu-se privado de todos os cargos que tinha na Ordem e reduzido a simples religioso. Um dos novos eleitos prometeu mesmo persegui-lo até vê-lo expulso da Ordem. “Frei João está experimentando nestes momentos uma verdadeira e obstinada perseguição. O padre Diego Evangelista (seu pior opositor) não está ainda satisfeito vendo o padre João da Cruz sem ofício algum. Busca avaramente sua humilhação[7]. E, para isso, começou uma campanha de calúnias contra o Santo.

Frei João pediu para retirar-se a um convento isolado, perto da Serra Morena, onde era tratado com consideração e respeito. Por isso, quando os sintomas de sua última doença surgiram e o superior pediu-lhe que escolhesse um convento com mais recursos para tratar-se, escolheu o de Ubeda, dirigido por um de seus mais acerbos inimigos, para poder sofrer até o fim.

Este, apesar do estado do Santo ir piorando, colocou-o numa cela isolada, proibindo toda visita.

Surgiram-lhe tumores numa perna, que foram intoxicando todo o corpo. O cirurgião teve que fazer, a sangue frio, uma incisão de alto a baixo nessa perna, para tirar a matéria purulenta. Cada curativo arrancava-lhe pedaços de carne com a matéria pútrida. No entanto o enfermo, meditando nos padecimentos da Paixão, sofria tudo como se se tratasse do corpo de um outro. O médico, admirado com tanta santidade, guardava as gazes cheias de pus e sangue, mas que desprendiam suave odor, para aplicá-las em outros doentes, obtendo assim vários milagres.

O prior, no entanto, mostrava-se inflexível, não dando ao enfermo nem o necessário. Foi preciso que os religiosos mendigassem nas ruas alimentos e medicamentos para o doente. Chegando o Provincial, repreendeu o prior por sua dureza de coração. E este reconheceu sua falta, mudando de tratamento. Mas o Santo já estava no fim, e tinha bebido tudo quanto podia do cálice de sofrimentos e humilhações. Entrou em agonia no dia 13 de dezembro, falecendo pouco depois da meia-noite.

O Papa Clemente X o beatificou em 1675, Bento XIII o canonizou em 27 de dezembro de 1726, e Pio XI o declarou Doutor da Igreja Universal no princípio deste século.

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Notas:
1 – Frei Crisógono de Jesús, Vida de San Juan de la Cruz, B.A.C., Madri, 1982, 11ª edição.
2 – Id. ib., p. 71, nota 19.
3 – Les Petits Bollandistes, d’après le Père Giry, par Mgr Paulo Guérin, Bloud et Barral, Libraires-Éditeurs, Paris, 1882, Tomo XIII, p. 580.
4 – Sociedade científica formada por um grupo restrito de sacerdotes jesuítas belgas que se dedicam há três séculos a pesquisar a vida dos Santos, sobretudo em suas fontes originais, e que tomam seu nome do seu fundador, Jean Bolland. É das fontes mais abalizadas da hagiografia.
5 – Op. Cit, tomo XIII, p. 581.
6 – Pe. José Leite, S. J.,  Santos de Cada Dia, Editorial A. O. , Braga, p. 441.
7 – frei Crisógono de Jesús, op. Cit., p. 371.



Publicado na Revista Catolicismo em Dezembro de 1999

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

São Clemente I, Papa e Mártir

Martírio do Papa Clemente I, pintura de Bernardino Fungai


São Clemente I Papa Igreja (89-97), também conhecido como Clemente Romano (em latim, Clemens Romanus), nascido em Roma, nos arredores do Coliseu, de família hebraica, foi um dos primeiros a receber o batismo de São Pedro. Autor da carta endereçada à Igreja de Corinto pela Igreja de Roma uns do primeiro documento de literatura cristã, e que chegou até nós; sua carta importantíssima para os reconciliar na paz, renovar a sua fé e anunciar a tradição, que há pouco tempo tinha recebido dos Apóstolos". Portanto, poderíamos dizer que esta carta constitui o primeiro exercício do Primado romano depois da morte de São Pedro.Carta a Igreja de Corinto, contra as prática cometidas no templo de Artemis, que se havia tornado um centro de degradação moral. Essa carta rezava uma convincente censura à decadência desta Igreja, devida sobretudo afastamento da Tradição, às lutas e invejas entre os fiéis, estabelecia normas precisas referentes à ordem eclesiástica hierárquica (bispos, presbíteros, diáconos) e ao primado da Igreja de Roma. Afirmava também a superioridade do Pontífice Romano, sucessor de São Pedro, com relação às outras Sés apostólicas.No seu pontificado ocorreu a segunda perseguição aos cristãos e ele foi preso no reinado de Trajano (Marcus Ulpius Nerva Traianus). Condenado a trabalhos forçados nas minas de cobre de Galípoli, converteu muitos presos e por isso foi atirado ao mar com uma pedra amarrada ao pescoço, tornando-se mais um mártir dos princípios da Cristandade. Papa de número 4, morreu em Galípoli, e foi sucedido por Santo Evaristo (98-107).

O Papa São Clemente I escreveu três cartas aos Coríntios. Segue abaixo alguns trechos finais da Terceira Carta:

JUSTIFICAÇÃO E JUÍZO FINAL

XV. Quem salva e quem é salvo Pois bem: não creio que haja dado nenhum conselho depreciado a respeito da continência; não me arrependo do que escrevi, pois quis salvar a outro e a mim, seu conselheiro. Porque é uma grande recompensa aconselhar uma alma extraviada, próxima do perecimento, para que possa ser salva. Esta é a recompensa que podemos dar a Deus, que nos criou, se o que fala e escuta, por sua vez, fala e escuta com fé e amor. Portanto, permaneçamos nas coisas que cremos, na justiça e santidade, para que possamos, com confiança, pedir a Deus que diz: "Quando ainda estás falando, eis que estou aqui contigo", porque estas palavras são a garantia de uma grande promessa, pois o Senhor diz de si mesmo que está mais disposto a dar do que pedir. Percebendo, pois,que somos participantes de uma bondade tão grande, não andemos remisso s em obter tantas coisas boas, porque, assim como é grande o prazer que proporcionam estas palavras aos que as escutam, assim será também a condenação que acarretam sobre si mesmos aqueles que as desobedecem.

XVI. Preparação para o dia do julgamento Portanto, irmãos, sendo assim que a oportunidade que temos para o arrependimento não tem sido pequena, já que tivemos tempo para ela, voltemo-nos para Deus, que nos chamou, enquanto temos Alguém para nos receber. Porque, se nos desprendermos destes gozos e vencer a nossa alma, recusando as concupiscências, seremos partícipes da misericórdia de Jesus. Sabeis que o dia do juízo vem chegando, "como um forno aceso, os poderes dos céus se dissolveram", e toda a terra se derreterá como o chumbo levado ao fogo, e então se descobrirá os segredos das obras ocultas dos homens. A esmola é coisa boa para se arrepender do pecado; o jejum é melhor que a oração, mas a esmola é melhor que estes dois. O amor cobrirá uma multidão de pecados, porém a oração feita em boa consciência livrará da morte. Bem- aventurado o homem que tiver abundância destas coisas, porque a esmola quitará o peso do pecado.

XVII. Arrependamo-nos, pois, de todo coração, para que nenhum de nós pereça durante o caminho, pois se recebemos um mandamento de que devemos também nos ocupar disto, afastando os homens de seus ídolos e instruí-los, como é péssimo que uma alma que conhece a Deus venha a perecer! Assim, ajudemo-nos uns aos outros, de modo que possamos guiar o débil até o alto, abraçando o que for bom, a fim de que todos possam ser salvos; e convertamo-nos e admoestamo-nos uns aos outros. E não pensemos em atentar e crer somente agora, quando estamos sendo admoestados pelos presbíteros, mas também quando partirmos para as nossas casas, recordemos os mandamentos do Senhor e não permitamos ser arrastados para outro caminho por nossos desejos mundanos. Assim mesmo, venhamos aqui com mais frequência e esforcemo-nos em progredir nos mandamentos do Senhor, para que, unânimes, possamos ser reunidos para a vida, pois o Senhor disse: "Venho para reunir todas as nações, tribos e línguas". Ao dizer isto, fala do dia da sua aparição, quando vier nos redimir, a cada segundo as suas obras. E os não crentes verão a Sua glória e o Seu poder, e cairão assombrados ao ver o reino do mundo ser entregue a Jesus; então dirão: "Ai de nós, porque Tu eras e nós não te conhecíamos e não críamos em Ti; e não obedecemos aos presbíteros quando nos falaram da nossa salvação". E "os vermes não morrerão e seu fogo não se apagará, e servirão de exemplo para toda a carne". Está dito do dia do juízo, que os homens verão aqueles que, entre vós, viveram vidas ímpias e tiveram obras falsas quanto a os mandamentos de Jesus Cristo. Porém, os justos, tendo boas obras e sofrido tormentos, bem como aborrecido os prazeres da alma, quando contemplarem aos que têm obras más e negaram a Jesus com suas palavras e sofrido tormentos, bem como aborrecido os prazeres da alma, quando contemplarem aos que têm obras más e negaram a Jesus com suas palavras e atos, sendo castigados com penosos tormentos e um fogo inextinguível, darão glória a Deus, dizendo: "Há esperança para Aquele que serviu a Deus de todo coração". "Combati o bom combate, terminei a corrida, mantive a fé." (II. Tim. 4,7).


Fonte: Escravas de Maria