Do Abade João Curto contaram que se retirou para junto de um ancião Tebano na Cétia, ficando a residir no deserto. Ora o seu Abade, tomando um lenho seco, plantou-o e disse-lhe:
“Rega-o diariamente com um cântaro d’água, até que dê fruto”.
A água, porém, ficava distante deles, de movo que, para hauri-la, devia sair à tarde e voltar de manhã.
Passados três anos, o lenho viveu e deu fruto; o ancião então colheu-o e levou-o para a igreja, dizendo:
“Tomai, comei o fruto da obediência”.
(BETTENCOURT, Estêvão. Apoftegmas – A Sabedoria dos Padres do Deserto. Lumen Christi, Rio de Janeiro, 1979)
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