segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Adoração x Veneração

ADORAÇÃO X VENERAÇÃO

Adorar não é venerar, nem, muito menos, idolatrar. Cada uma dessas palavras tem sentidos diferentes.

Qualquer um que não faz essa distinção, é porque lhe falta esforço em querer aprender. E apesar de o mais famoso "pai de burros", no Brasil, se chamar Aurélio, se compará-lo com qualquer "Pai de Burros " estrangeiros, verá logo uma diferença... uma diferença... digamos... gigantesca.

ADORAR SIGNIFICA RECONHECER COMO DEUS, CRIADOR DE TODAS AS COISAS.

Idolatrar, embora o Aurélio (amigo dos protestantes e não lido por eles) não explique isso, significa em certo sentido o oposto, pois designa a ação de adorar uma critura em vez de adorar o Criador.

Materialmente, a ação de adorar e a ação de idolatrar são idênticas. Formalmente são opostas.

O protestante certamente compreende a diferença entre matéria e forma, na consideração de uma ação. Mas, para auxiliar sua recordação e compreensão, dou-lhe um exemplo didático, visto que um especialista em dicionário e em leitura enviezada da Bíblia normalmente anda tão atarefado em decorar e citar a Escritura por "centímetros" e "milímetros", que facilmente pode ter esquecido uma coisa tão primária. Ademais, o "pai dos burros" nacionais, ou mesmo seus eqüivalentes estrangeiros, não trata disso.

Pois veja lá um exemplo didático:
Um médico que opera o coração de um doente e um assassino, materialmente, agem da mesma forma: abrem o peito de um ser humano com instrumento perfurador e cortante (bisturi ou punhal). Entretanto, formalmente suas ações são opostas, pois um tem por fim curar o homem de quem abriu o peito -- (É o médico, entendeu? ) -- enquanto o outro visa tirar a vida de quem abriu o peito com o punhal. (É o assassino, está claro?).

Assim quem adora a Deus e quem adora o ídolo materialmente fazem as mesmas coisas, que formalmente são opostas. Por isso é que existem as palavras adorar e idolatrar.

O pobre Aurélio diz que adorar, venerar, idolatrar, amar extremamente são sinônimos. O protestante é quem geralmente garante isso. E quem o seguisse, e seguisse seu modo enviezado de ler, concluiria que, quando alguém diz: "Eu adoro chocolate", estaria considerando que chocolate é o Criador do céu e da terra. E quando dissesse: "Amo extremamente meus filhos", estaria -- na opinião do Aurélio -- cometendo ato de idolatria, já que para ele, e para o protestante, amar extremamente é o mesmo que adorar.

Que besteira!

Veja para que atoleiro o conduziu o "pai dos burros".
Deixe para lá o "pai dos burros". Saia do atoleiro.

Os protestantes são filhos de Lutero. E não é preciso ser alemão para ser protestante, isto é, para ser filho de Lutero. Há, infelizmente, brasileiros filhos dele.

Quanto a serpente de bronze, os protestantes citam o texto do II livro dos Reis (XVIII, 3-4) para provar que o Rei Ezequias destruiu a serpente de bronze feita por Moisés.
Mas o que prova esse texto?
Prova o seguinte:
1) Que Moisés fizera de fato uma serpente de bronze;
2) Que essa serpente fora conservada pelos judeus durante longo tempo;
3) Que eles acabaram por adorá-la ou a prestar-lhe culto indevido;
4) Que por isso, Ezequias a quebrou.

Teria agido mal Moisés ao fazer a serpente de bronze? É claro que não, pois foi o próprio Deus quem ordenou fazê-la e olhar para ela para que os judeus se curassem.
Erraram os judeus conservando-a? É evidente que não, porque mostravam gratidão e obediência a Deus. E entre os que conservaram estavam Moisés, Josué, os Juízes, Daví, Salomão. Será que todos eles estavam errados? Será que nenhum deles tinha um "Aurélio" -- um dicionário à mão para saber que adorar, venerar, reverenciar, amar extremamente é tudo a mesma coisa?
E nenhum deles contou com um sábio protestante para aconselhá-lo? Por que, durante tantos séculos, Deus e seus enviados permitiram que se guardasse a serpente de bronze?

É evidente que permitiram porque ela não era adorada. Quando a transformaram abusivamente em ídolo, Ezequias a destruiu. Mas saibam os protestantes, que "abusus non tolit usum".

E não pense que isso é lei da Igreja: é um princípio jurídico do Direito Romano. O abuso não tolhe o uso. Se alguém abusa do culto de dulia de um santo e de sua imagem, e passa da veneração a idolatria, isso é um abuso condenável que não proíbe nem invalida o culto de dulia -- (E NÃO DE LATRIA) -- de um santo e de sua imagem.

Erraram depois os judeus transformando-a em ídolo? Evidente que sim, e, por isso fez bem Ezequias em destruí-la.
Portanto, enquanto não se adora uma imagem como se fosse Deus, é lícito tê-la e mesmo "olhar para ela para ser curado" como Deus mandou.

E nenhum católico de verdade olha para uma imagem de Nossa Senhora e dos santos julgando que sejam Deus e adorando essas imagens. Nós as veneramos tal qual os protestantes veneram um retrato da própria mãe.

Lembremo-nos do que está escrito no Evangelho de São Lucas: "Salve Maria, cheia de graça, o Senhor é contigo" (Luc. I, 28) "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre" (Luc I, 42)

Em São Lucas se lê ainda: "Todas as gerações me chamarão de bem aventurada" (Luc. I,48)
Todas as gerações chamarão a Virgem Maria de bem aventurada. Menos a geração dos que odeiam a Santíssima mãe de Nosso Senhor.
Será possível ganhar o céu aqueles que rejeitam a mãe de Jesus? Acaso eu permitiria entrar em minha casa alguém que odeia minha mãe?

Os protestantes dizem que para chegar a Deus existe apenas um jeito, por meio de Cristo e ninguém mais.

Como é que o protestante sabe que Cristo é nosso único mediador?
Por acaso Cristo apareceu a ele?
Não acredito.
O protestante dirá que conheceu Cristo lendo os evangelhos. Por meio dos evangelhos.
Mas, então, houve um meio estabelecido pelo próprio Cristo para conhecer a Ele. Nosso Senhor Jesus Cristo escolheu doze apóstolos para ensinar a todos quem Ele era, e quem não ouve esses mediadores de Cristo, não ouve o próprio Cristo: "Quem vos ouve, a Mim ouve" (Lc, X, 16). Cristo exigiu que ouvíssemos seus apóstolos e evangelistas como "mediadores segundos", entre Deus e nós.

E a Pedro Ele disse: "E tu, depois de convertido confirma teus irmãos".
A nenhum outro Ele deu essa missão.
E o protestante recusa  -- todos eles -- ser confirmado por Pedro.

Cristo poderia ter vindo ao mundo adulto. Quis vir por meio de Maria Santíssima. O protestante não aceita o que Deus estabeleceu, porque o protestante, especialista em dicionário, acha que entende a Bíblia e só aceita da Bíblia o que ele, protestante, acha certo, e só é certo o que o protestante acha.

Todo protestante diz que crê na Bíblia, mas seleciona o que quer crer na Bíblia. O protestante diz que crê na Bíblia, mas não crê no que ela diz. O protestante faz da Bíblia um ídolo.

Quer mais uma prova de que o protestante não aceita tudo o que há na Escritura?
Nosso Senhor Jesus Cristo, na hora de sua morte no Calvário, deixou-nos Maria Santíssima por mãe, ao dizer a ela e a São João: "Mulher, eis aí teu filho.(...) Filho, eis aí tua mãe" (Jo XIX, 26-27).

Na Bíblia protestante existe esse texto?
Claro que existe!
Só que esse texto não é aceito pelo protestante, porque não quer aceitar Maria Santíssima como sua mãe.

Pois fique sabendo que só tem a Deus por Pai, quem tem Maria por Mãe. O protestante só entrará no céu se aceitar que Cristo a estabeleceu como medianeira entre Ele e nós. E quando aceitar, deixará de ser protestante. Por isso está dito que aos pastores e aos reis foi indicado que deveriam encontrar o Redentor com sua mãe. E o o protestante pensa, bem erradamente, que poderá encontrar a Cristo desprezando a Mãe santíssima dEle.

E pensa que poderá haver uma Igreja de Cristo fora do fundamento que Ele mesmo estabeleceu: "Tu és pedra e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja" (Mt. XVI).

Qual a sua igreja? Quem a fundou? Desde quando ela existe?
Se ela não foi estabelecida sobre Pedro, ela não é a Igreja única de Cristo. É por isso que a Igreja Católica é a única Igreja de Deus, a única verdadeira, fora da qual não há salvação.

Sim, "a verdade vos libertará", disse-nos Jesus. E o protestante, pobre protestante; continua atado em seus preconceitos, que são os óculos que deturpam o que ele lê. A verdade nos liberta. E a verdade, só a possui íntegra e perfeitamente a Igreja Católica Apostólica Romana, fora da qual não há salvação.

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